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Vírus Cruel

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Mateus 7:1-2.

Qualquer pessoa que tenha sido salva por uma estação de tempo sabe que há uma enorme pressão espiritual para crescermos no julgamento pelos perdidos. Começa tão sutilmente, mas como um vírus cruel, ele se espalha em nossos pensamentos e atitudes. Em vez de termos um coração de compaixão para com as pessoas que estão presas em seus pecados, começamos a apontar um dedo acusador de condenação para eles. Mas por ser crítico em relação aos outros, tornamo-nos culpados de um pecado muito maior do que aqueles que estamos apontando.

Jesus contou uma parábola do fariseu e um cobrador de impostos que foram ao templo para orar. O fariseu estava orgulhoso do fato de que ele não era um “pecador” sem valor como o cobrador de impostos que teve a audácia de se aproximar de Deus. Em contraste, o cobrador de impostos batia no peito e suplicava a Deus por Sua misericórdia que caísse sobre ele e cobrisse seus próprios pecados. Foi o pecador quebrantado que foi justificado naquele dia, e não o fariseu que julgava (Lucas 18:10-14). Deus era todo ouvidos quando um coração estava se quebrantando, mas nem sequer ouvia as declarações de julgamento.

Uma coisa estranha acontece conforme nós abrigamos um coração julgador. Nós realmente nos tornamos distantes do próprio Deus do qual deveríamos estar testemunhando. Causa alguma admiração que aqueles que se encontram em tal estado, são incapazes de levar outros ao reino? Eles esqueceram o fato de que, à parte da graça de Deus, eles também estariam à deriva em seu pecado. Sem o sentido de sua própria necessidade da graça de Deus, eles não podem se comunicar corretamente com os outros. É como se você vendesse um produto do qual você não sabe nada.

TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS POR: Pastor Harry Urquiza, 09-01-2016.